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Foto do escritorFernanda Ribeiro

Traumas e Abusos


Estudo divulgado no Journal of Psychiatric Research revela que na Região Metropolitana de São Paulo 1,6% da população diz ter sofrido de estresse pós-traumático nos últimos 12 meses e 3,2% já vivenciou esta situação na vida. Entre os traumas mais relatados no estudo brasileiro, estão o ato de testemunhar alguém sendo ferido ou morto, ou ver um cadáver inesperadamente (35,7%) e ser assaltado ou ameaçado com uma arma (34,0%).

Já os eventos mais comuns para os casos subsindrômicos foram “morte súbita e inesperada de um ente querido” (34%), “violência interpessoal” (31%) e “ameaças à integridade física de outras pessoas” (25%).

O estudo mostrou que experiências relacionadas à violência interpessoal apresentaram uma maior probabilidade para o desenvolvimento do transtorno de estresse pós-traumático. Dessa forma, eventos como ser assaltado ou molestado sexualmente (21,2% no total, sendo praticamente todos os casos entre mulheres) e ser estuprado (18,8% no total; sendo 18,4% para mulheres e 20,1% para homens) foram as duas experiências com maior chance de desencadear um quadro de estresse pós-traumático.

Um estudo com 25.252 gêmeos adultos na Suécia, publicado no JAMA Psychiatry, descobriu que aqueles que relataram um ou mais traumas na infância (negligência física ou emocional, abuso sexual ou estupro, crimes de ódio ou testemunhar violência doméstica) tinham 2,4 vezes mais probabilidade de serem diagnosticados com uma doença psiquiátrica do que aqueles que não vivenciaram algo do gênero.

Em relação a 2021, a taxa de estupro de pessoas adultas e estupro de vulnerável, crianças e adolescentes, cresceu 8,2%. Foram notificados 18.110 estupros e 56.820 estupros de vulnerável, sendo que 88,7% das vítimas são do sexo feminino e 11,3% sexo masculino. E 68,3% dos crimes ocorreram na residência da vítima.



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