A obsessão, um fenômeno complexo e multifacetado, é objeto de interesse em diversas áreas, desde a psicologia até a literatura, o cinema e a filosofia.
Se trata de um estado mental caracterizado pela presença persistente e involuntária de pensamentos, imagens ou impulsos intrusivos que causam ansiedade significativa. Estes são indesejados e geralmente causam desconforto ao indivíduo. Esses pensamentos não refletem necessariamente os desejos ou valores da pessoa, e muitas vezes ela reconhece que essas obsessões são irracionais.
Os comportamentos compulsivos surgem para aliviar a tensão gerada pelos pensamentos obsessivos, quando o indivíduo engaja em determinados comportamentos repetitivos e/ou ritualísticos.
De acordo com um compilado de pesquisas, 1 em cada 4 pessoas desenvolverá algum tipo de obsessão durante a vida.
Pesquisadores do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), investigaram a latência para a procura por tratamento em pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) em uma grande amostra brasileira. Os dados mostraram que levou pelo menos quatro anos para que essas pessoas recebessem tratamento específico para a doença.
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